Em dezembro o Núcleo de Arte e Dança realizará a 40ª edição do seu já tradicional festival que ao longo destas décadas tem marcado a história da dança e da arte em Viçosa. Os ensaios e montagem já estão a todo vapor! Serão cerca de 120 bailarinos entre estudantes da escola, bailarinos do Grupo Êxtase de Danças Clássicas e alunos do Projeto Passos para um Futuro, bailarinos do Projeto Voar - Instituto ASAS, os Atuais e do Centro Experimental de Artes da PMV, além contar com presença de bailarino convidado.
Após conseguir se adaptar para seguir fazendo arte durante a pandemia, e apresentar diversos trabalhos de forma virtual, o Núcleo prepara com esmero seu 40º Festival do Núcleo de Arte e Dança que marcará a volta aos palcos em apresentação ao vivo.
O espetáculo será uma revisita ao 7º Festival do Núcleo, realizado em 1987, chamado Alhures. O espetáculo convida os espectadores a enxergarem a grandiosidade do universo e as diversas maneiras com que a natureza se manifesta, além de levar a mensagem da importância vital de se viver em harmonia no planeta. Na história, os seres etéreos são os protagonistas e interagem de forma mística entre si, numa batalha que remete ao cotidiano dos homens nos dias de hoje.
A Diretora Geral, Patrícia Lima destaca que apesar de terem se passado mais de 30 anos, o espetáculo se mostra atual para este momento que a humanidade atravessa. “A gente precisa de união, amor, paz, compaixão, companheirismo e leveza e o espetáculo traz isso de uma forma lúdica e iluminada”.
O trabalho recebeu o nome de “De volta a Alhures”, marcando este retorno a um espetáculo que deixou ótimas recordações e marcou a história do Núcleo de Arte e Dança, e que segundo Patrícia será também uma homenagem aos bailarinos e coreógrafos que deram vida à primeira versão da peça. Ela conta que a ideia inicial para o Festival de número 40 era receber bailarinos que já passaram pelo Núcleo e que hoje estão em diversas partes do Brasil e do mundo, mas com a pandemia o espetáculo ganhou novos rumos, sem deixar de ser uma visita às memórias.
“Estar de volta a Alhures é voltar às nossas origens e história, de volta a pessoas muito especiais. É uma maneira de homenagear a todos que estariam presencialmente conosco, em outras circunstâncias. Tenho certeza que muita gente vai ficar emocionada e feliz assistindo ‘De Volta a Alhures’. O tempo e o espaço deste lugar se modificou, ganhou novos corpos e traz sua própria luz, mas a mensagem ficou'', pontuou.
Patrícia Lima também reforça que o trabalho celebra a garra e o comprometimento de profissionais, alunos e famílias do Núcleo de Arte e Dança que permanecem acreditando na arte e na dança, se organizando para participar de aulas online ou de forma presencial e dos eventos gravados.
Autoria: Lilian Moura